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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Finalmente visitei o Shopping Tamboré

Em 30/12/2015, esperando encontrar um movimento fraco devido às comemorações para a virada de ano, decidi ir ao Shopping Tamboré, localizado na região de Alphaville.

Embarquei na Estação Palmeiras-Barra Funda e me dirigi até a Estação General Miguel Costa da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) da CPTM, de lá, havia várias opções de ônibus, acabei perdendo um da linha 496, mas pouco depois embarquei na 466, não enfrentei lotação e por volta das 18h eu passava pelas imediações da Estação Carapicuíba, também da Linha 8.

Às 18h21 cheguei no Shopping Tamboré e, pelo menos usando a linha 466 da EMTU e atravessando nas áreas sinalizadas, enfrentei desconforto numa calçada, muito estreita, o que me deixou com a forte impressão de que o acesso do shopping para quem usa ônibus é muito meia boca, apesar da boa movimentação de pessoas, que desciam dos coletivos para entrar no centro comercial.

Resumo minhas impressões da seguinte forma:
  • O shopping é muito menor do que eu pensei que seria, mesmo com a expansão realizada anos atrás;
  • O conceito de open mall realmente está presente, mas não é tão forte quanto no The Square Open Mall (localizado na Granja Viana);
  • O Cinemark tem uma boa apresentação, mas estava incrivelmente cheio! Aparentemente uma boa quantidade de pessoas esperava para pegar o último cineminha de 2015;
  • Existe mesmo uma ligação entre o shopping e o hotel Ibis, mas ela é bem discreta, diferente, por exemplo, do que acontece no Mogi Shopping com o Helbor Urban Concept Hall, no qual você precisa atravessar uma rua interna no estacionamento do shopping para acessar o edifício;
  • A praça de alimentação é boa e existem algumas mesas na área aberta, mas não são muitas;
  • O mobiliário interno para quem precisa se sentar é bem razoável, mas não sei se explora tão bem as partes abertas do shopping;
  • Gostei do lago artificial e das passagens em madeira para mudar de corredor, é um toque diferente, que o The Square, por exemplo, não tem;
  • Acho que o shopping fica no meio termo entre o The Square e o Downtown (localizado na Barra da Tijuca);
  • Pelo mix de lojas, localização, opções de alimentação, acabamento, a despeito do que certas pessoas comentam no Foursquare, não se trata de um shopping que se propõe a receber apenas moradores dos residenciais e pessoas das classes A e B, na verdade, diria que é um shopping voltado principalmente para a classe C;
  • Para quem gosta, o espaço do shopping está integrado à C&C e ao Carrefour, o que talvez explique a verdadeira confusão que eu presenciei no acesso ao estacionamento deste último. Será que o Carrefour não cobra estacionamento e algumas pessoas estavam tentando economizar? Fiquei pensando depois.

Por se tratar de um shopping, não levei minha câmera, pois não gosto de fotografar ambientes do tipo. Procurei fotos no Flickr, mas a única foto legal que eu achei é de 2007, logo, tirada antes da expansão, então vou deixar um vídeo de uma ação publicitária, que complementa bem o link do Foursquare, repleto de fotos tiradas por quem fez check-in:




Não acho que o Shopping Tamboré seja um passeio ruim, ele é… bem… um shopping center, até uns dez anos atrás, era praticamente o único do Barueri (se desconsiderarmos o CCA e o AlphaShopping). Tem uma Saraiva, tem alguns bares com aparência simpática e o ambiente é, graças às áreas abertas, menos claustrofóbico em comparação com a maioria dos shoppings da Grande São Paulo. Minha principal reclamação fica no acesso por ônibus, pensado sem grandes cuidados. Fica então minha dica: se você está na Sub-região Oeste ou pretende se deslocar até ela para fazer compras ou bater perna, não quer encarar o comércio de rua e sabe que vai comer durante o passeio, o Shopping Tamboré pode ser uma opção, que revela também algum grau de versatilidade por facilitar o acesso ao Carrefour, caso você precise fazer passar no mercado depois. Apesar do acesso desleixado para quem vem de ônibus, a região tem uma oferta de linhas muito interessante, o que facilita trajetos mais diretos e/ou para estações da CPTM.

Finalizo dizendo que é interessante como os shoppings em Barueri tentam atrair um tipo de público diferente: Iguatemi se volta para as classes A e B, Tamboré para a classe C e Parque Shopping para as classes C, D e E.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Centro Comercial Alphaville, uma agradável surpresa

Em outubro/2015 decidi visitar Alphaville. Havia escrito uma crítica sobre a Estação General Miguel Costa para o COMMU e, durante o processo de pesquisa para elaboração do artigo, acabei tropeçando com uma tese.

A tese legendava uma figura com a seguinte descrição:

Centro empresarial tem calçadas largas e ambiência agradável.

Ao lado, um parágrafo destacava a viabilidade dos deslocamentos a pé, importante característica para mim, que não dirijo:

Edifícios residenciais e corporativos, bancos, shopping centers, restaurantes, comércio e serviços variados criam um polo de atratividade, e o fluxo de pedestres composto pela população flutuante e moradores dos edifícios próximos cria uma atmosfera de bairro, sendo possíveis os deslocamentos a pé. Por essa razão, nessa região as calçadas são largas e funcionais. A fiação é subterrânea.

Tem tudo pra ser uma boa experiência, pensei!

Aproveitei que não precisava ir à faculdade naquele dia e fui até a estação depois do expediente. Para quem não conhece, a General Miguel Costa está localizada bem na divisa de Osasco com Carapicuíba.

Para acessar Alphaville, usei a linha 496 da EMTU. Foi uma viagem relativamente tranquila, além disso, eu me planejei para usufruir do benefício da integração EMTU-CPTM, economizando R$ 1,55, assim, fica a dica: considere usar o BOM já ao embarcar na CPTM, pois quando pagar com o Cartão BOM o ônibus da EMTU, você terá o desconto.

Usando o Trafi para visualizar as opções de transporte coletivo disponíveis

Depois de comer e andar um pouco por algumas das alamedas do centro empresarial, decidi entrar no Centro Comercial Alphaville (CCA), que pode ser resumido como um centrinho comercial com ruas bem estreitas e pequenos jardins.

Um exemplo do que eu encontrei no CCA

Dentro dele, notei muitos imóveis para alugar, aparentemente resultado da chegada de shoppings e edifícios mais modernos, o que me deixou um pouco preocupado, porém, não percebi sinais de degradação ou abandono, tudo estava impecável.

Foi o lugar mais tranquilo de todo o passeio. Praticamente sem o ruído provocado pelos automóveis e sem grandes preocupações para andar. Apesar de os motoristas pararem para os pedestres nas faixas não-semaforizadas sem precisar implorar, um ambiente só para pedestres não tem comparação, é sempre melhor.

Um dos mapas disponíveis dentro do CCA

Se do lado de fora do CCA as ruas e avenidas são denominadas alamedas, dentro dele as pequenas ruas e vielas são denominadas calçadas, cada uma recebendo o nome de uma flor diferente. Como são muitas as calçadas, os mapas localizados em diferentes pontos são uma mão na roda. Dentro do Centro Comercial Alphaville existem diversas opções para alimentação, além de bares, que se somam ao comércio e prestação de serviços.

Finalizo dizendo que, sem dúvida alguma, Alphaville constitui uma importante centralidade para toda a Sub-região Oeste, que atrai profissionais não só da Grande São Paulo, mas também do interior. O centro empresarial é realmente amigável para o pedestre e o CCA surpreende pelo ambiente bem cuidado.