domingo, 7 de fevereiro de 2016

Shopping União de Osasco, um pequeno gigante

Vez ou outra passo por Osasco, é uma cidade com PIB respeitável e atendida por duas linhas da CPTM, a 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e a 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), o que significa que posso chegar na região do calçadão em aproximadamente 25 minutos partindo da Estação Palmeiras-Barra Funda.

O Shopping União de Osasco não fica no Centro, mas pode ser acessado pelas várias linhas de ônibus que passam pela Avenida Autonomistas ou pela Estação Presidente Altino. Recomendar o uso da estação da CPTM parte do seguinte princípio: "sempre usei, sempre ouvi falar mal, nunca aconteceu nada comigo", que significa basicamente que não é difícil ouvir falar de roubos e assaltos na passarela e imediações, mas… pessoalmente nunca vi nada suspeito ou fui vítima, a estação da CPTM ajuda um bocado, mas talvez convenha usá-la apenas nos horários de maior movimento.

Shopping União de Osasco visto a partir da passarela da Estação Presidente Altino (não subestime o zoom da fotografia)

Pelo menos dois condomínios estão sendo construídos (baseado no que vi em dezembro/2015), mas como seguem o padrão "condomínio-clube", não devem estimular um aumento de vida nas ruas do entorno do centro comercial, assim, prefiro não criar grandes expectativas de que contribuam para melhorar a sensação de segurança e deixar o caminho entre a CPTM e o União mais agradável.

Indo pela Estação Presidente Altino, é bacana notar que o shopping conta com um acesso para pedestres bastante confortável, com um caminho coberto e saindo diretamente na praça de alimentação, que é confortável e bem ampla. Mas atenção: o acesso em questão não funciona até tarde, fique ligado no horário.

Acesso do União para quem vem caminhando da Estação Presidente Altino da CPTM

O Shopping União é como se fosse o "Aricanduva de Osasco", contando com Poupatempo, Extra, Makro e Smartfit, tudo integrado ao centro de compras. O acabamento é típico de um shopping com menor nível de elitização, muito branco e sem tantos cuidados nos detalhes; visual básico, mas ainda assim agradável, aliado a um bom mix de lojas para as classes C, D e E e algumas comodidades adicionais para atrair público, eis a receita.

Uma livraria ainda não está presente no shopping, mas um quiosque da Saraiva foi instalado para tentar mitigar a total ausência de um lugar para os amantes da leitura. Não é o melhor, mas é melhor do que nada.

Ainda não peguei um cineminha no União de Osasco e o motivo é bem simples: falta de filmes legendados. Se você não se importar em assistir filme dublado, então vá em frente, pois a rede instalada é a Cinemark.

Como a praça de alimentação é ampla, além da KFC, até pouco tempo, sinônimo de precisar ir até Osasco para comer, você encontra nomes como Domino's, Pizza Hut e Big X Picanha, que nem sempre estão presentes em shoppings menores ou para o mesmo tipo de público-alvo, além disso, quem gosta do Outback, também vai encontrá-lo por lá. Já para o público mais boêmio que não dispensa o ambiente de shopping, é melhor procurar a concorrência, como o Shopping Tamboré.

Concluindo, o União atende uma série de necessidades sem grandes dificuldades, podendo ser acessado por duas artérias importantes de transporte coletivo, o corredor ferroviário da CPTM e a Avenida dos Autonomistas.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Sobremesa na The One Hamburgueria em Suzano

Decidido a explorar mais um pouco da Sub-região Leste da Grande São Paulo, resolvi dar um pulo em Suzano depois do meu expediente. A ideia era simples: (i) dar uma volta rápida pelo centro da cidade, subindo pela inconfundível Rua Benjamin Constant e (ii) experimentar uma sobremesa numa hamburgueria que conheci pela atividade de uma amiga no Foursquare.

Como estava sem minha câmera, não tirei muitas fotos e as que tirei, foram para o Instagram. Vou deixar uma foto bacana da Praça João Pessoa, no comecinho da Benjamin Constant para quem, como eu naquele dia, chega na cidade pela CPTM (Linha 11-Coral).

#Praça João Pessoa, quadrilátero central, Centro, #Suzano, #AltoTietê. Detalhe do parquinho

A photo posted by Caio César Ortega (@caiocco) on


Andando bem calmamente, cheguei na The One e fiquei feliz pela presença de um ambiente refrigerado. Estava bem quente naquele dia.

Meu pedido foi bastante simples: um Rocket Gâteou — a sobremesa que motivou minha visita — e um suco de limão já adoçado. O suco de limão estava bem forte (azedo a ponto de não ser refrescante) e precisei adoçar mais para conseguir beber, já o Rocket Gâteou foi uma experiência diferente.

A ideia do Rocket Gâteou é pensar no sorvete (um Magnum) como um foguete caiu dentro de petit gâteau, esparramando em volta ganache com calda de framboesa e pedaços de morango. É uma sobremesa e tanto, que eu comi sozinho, mas que não comeria sozinho numa próxima vez, pois não tem "miséria" e realmente vem uma quantidade legal de calda, frutas e ganache, que se juntam ao Magnum e, quando você pensa que já está bom, ainda tem um petit gâteau para comer. Não estou dizendo que é enjoativo, mas para quem não come doce de forma exagerada, pode ser um pequeno desafio, hahaha.

Vim pra #Suzano para experimentar uma #sobremesa. #Chocolate, #morango e um #sorvete.

A photo posted by Caio César Ortega (@caiocco) on


De resto, o atendimento foi bom, a rua na qual a hamburgueria está localizada é bem tranquila e realmente não há como ficar receoso. O entorno conta com diversas lojas, outros restaurantes (alguns com uma proposta mais popular do que outros) e barzinhos.

Pretendo voltar lá e experimentar algum lanche um dia, pois as opções clássicas não soam extorsivas em comparação com outras hamburguerias da capital paulista, porém, num olhar geral, eu acho que o custo × benefício da WayCup, em Mogi das Cruzes, ainda não foi batido.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Finalmente visitei o Shopping Tamboré

Em 30/12/2015, esperando encontrar um movimento fraco devido às comemorações para a virada de ano, decidi ir ao Shopping Tamboré, localizado na região de Alphaville.

Embarquei na Estação Palmeiras-Barra Funda e me dirigi até a Estação General Miguel Costa da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) da CPTM, de lá, havia várias opções de ônibus, acabei perdendo um da linha 496, mas pouco depois embarquei na 466, não enfrentei lotação e por volta das 18h eu passava pelas imediações da Estação Carapicuíba, também da Linha 8.

Às 18h21 cheguei no Shopping Tamboré e, pelo menos usando a linha 466 da EMTU e atravessando nas áreas sinalizadas, enfrentei desconforto numa calçada, muito estreita, o que me deixou com a forte impressão de que o acesso do shopping para quem usa ônibus é muito meia boca, apesar da boa movimentação de pessoas, que desciam dos coletivos para entrar no centro comercial.

Resumo minhas impressões da seguinte forma:
  • O shopping é muito menor do que eu pensei que seria, mesmo com a expansão realizada anos atrás;
  • O conceito de open mall realmente está presente, mas não é tão forte quanto no The Square Open Mall (localizado na Granja Viana);
  • O Cinemark tem uma boa apresentação, mas estava incrivelmente cheio! Aparentemente uma boa quantidade de pessoas esperava para pegar o último cineminha de 2015;
  • Existe mesmo uma ligação entre o shopping e o hotel Ibis, mas ela é bem discreta, diferente, por exemplo, do que acontece no Mogi Shopping com o Helbor Urban Concept Hall, no qual você precisa atravessar uma rua interna no estacionamento do shopping para acessar o edifício;
  • A praça de alimentação é boa e existem algumas mesas na área aberta, mas não são muitas;
  • O mobiliário interno para quem precisa se sentar é bem razoável, mas não sei se explora tão bem as partes abertas do shopping;
  • Gostei do lago artificial e das passagens em madeira para mudar de corredor, é um toque diferente, que o The Square, por exemplo, não tem;
  • Acho que o shopping fica no meio termo entre o The Square e o Downtown (localizado na Barra da Tijuca);
  • Pelo mix de lojas, localização, opções de alimentação, acabamento, a despeito do que certas pessoas comentam no Foursquare, não se trata de um shopping que se propõe a receber apenas moradores dos residenciais e pessoas das classes A e B, na verdade, diria que é um shopping voltado principalmente para a classe C;
  • Para quem gosta, o espaço do shopping está integrado à C&C e ao Carrefour, o que talvez explique a verdadeira confusão que eu presenciei no acesso ao estacionamento deste último. Será que o Carrefour não cobra estacionamento e algumas pessoas estavam tentando economizar? Fiquei pensando depois.

Por se tratar de um shopping, não levei minha câmera, pois não gosto de fotografar ambientes do tipo. Procurei fotos no Flickr, mas a única foto legal que eu achei é de 2007, logo, tirada antes da expansão, então vou deixar um vídeo de uma ação publicitária, que complementa bem o link do Foursquare, repleto de fotos tiradas por quem fez check-in:




Não acho que o Shopping Tamboré seja um passeio ruim, ele é… bem… um shopping center, até uns dez anos atrás, era praticamente o único do Barueri (se desconsiderarmos o CCA e o AlphaShopping). Tem uma Saraiva, tem alguns bares com aparência simpática e o ambiente é, graças às áreas abertas, menos claustrofóbico em comparação com a maioria dos shoppings da Grande São Paulo. Minha principal reclamação fica no acesso por ônibus, pensado sem grandes cuidados. Fica então minha dica: se você está na Sub-região Oeste ou pretende se deslocar até ela para fazer compras ou bater perna, não quer encarar o comércio de rua e sabe que vai comer durante o passeio, o Shopping Tamboré pode ser uma opção, que revela também algum grau de versatilidade por facilitar o acesso ao Carrefour, caso você precise fazer passar no mercado depois. Apesar do acesso desleixado para quem vem de ônibus, a região tem uma oferta de linhas muito interessante, o que facilita trajetos mais diretos e/ou para estações da CPTM.

Finalizo dizendo que é interessante como os shoppings em Barueri tentam atrair um tipo de público diferente: Iguatemi se volta para as classes A e B, Tamboré para a classe C e Parque Shopping para as classes C, D e E.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Vivendo sem a Estação Luz

Quando utilizo o transporte coletivo, tendo a buscar a melhor experiência possível, para tanto, gosto de conhecer alternativas aos caminhos mais populares e compreender bem o sistema que eu estou usando. É mais ou menos como tentar dominar uma parte da cidade para dirigir nela sem precisar de um GPS, por exemplo.

Pois bem, com o triste incêndio que ocorreu na Estação Luz da CPTM, fiquei a ver navios, ou melhor, fiquei a não ver os trens. Como fazer para sair da Zona Leste e chegar na Zona Oeste sem ser massacrado na Linha 3-Vermelha (Itaquera-Barra Funda) do Metrô, principalmente ao passar pelo Brás? Minha resposta usual seria utilizar o Trem Metropolitano, embarcando na Linha 11-Coral (Estudantes-Guaianazes-Luz) e depois a Linha 7-Rubi (Jundiaí-Francisco Morato-Luz), mas não havia como chegar na Luz, logo, eu precisava de uma alternativa e não podia esperar pelo IPT.

Tentativa 1: na segunda-feira, 28, decidi madrugar. Cheguei muito cedo no trabalho e também dormi pouco, mas encontrei a Linha 3-Vermelha tranquila. Porém, não é nada agradável chegar na Barra Funda com 90 minutos de antecedência, até porque, o bairro não é compacto e só começa a ficar movimentado muito depois das 6h. Percebi que não estava disposto a chegar com tanta antecedência no escritório.

Largo do Paissandu

Tentativa 2: na terça-feira, 29, já tendo decidido que precisava acordar num horário mais próximo ao que acordava quando a Estação Luz funcionava, pois não estava disposto a chegar na Barra Funda às 6h, voltei ao meu itinerário normal, embarquei num ônibus alimentador e depois segui com a CPTM, respeitando a limitação atual e descendo na Estação Brás, optando por fazer um caminho fora do padrão, pegando mais dois ônibus: 5630-10 (Terminal Grajaú-Metrô Brás) e 9501-10 (T. T. V. N. Cachoeirinha-Largo do Paissandu). Para a minha surpresa e felicidade, os tempos previstos pelos apps Trafi e Moovit se concretizaram, assim, eu cheguei no trabalho e bati o ponto no horário habitual, com a vantagem de chegar bem mais disposto (a viagem foi mais confortável, apesar da caminhada entre a Avenida Prestes Maia e o Largo do Paissandu para mudar de uma linha de ônibus para outra).

Ônibus articulado da linha 5630-10

Concluo deixando como dica não subestimar o sistema da SPTrans, pois ele possui linhas operando no contrafluxo, que acessam áreas estratégicas dentro do Centro Expandido e estão acessíveis para quem se encontra no sistema de trilhos e, por algum motivo, se vê obrigado a buscar alternativas.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Sou apaixonado pela região do Tatuapé

Alguns amigos dizem que o mercado imobiliário estragou o Tatuapé, mas penso que, apesar da acentuada verticalização sofrida nos últimos anos, a região ainda reserva muita tranquilidade e, principalmente, muitos bares e restaurantes, que contribuem para conferir ainda mais charme e dinamismo.

Estação Tatuapé: três linhas de metrô, dois shopping centers, dois terminais urbanos e serviço de ônibus suburbano para o aeroporto. Tudo integrado

O principal problema no bairro do Tatuapé (ou na Vila Gomes Cardim, para ser mais preciso) é que o viário da região recebeu poucos ajustes ao longo dos anos. Ainda assim, vislumbro um bonde moderno (VLT) ou ainda, um serviço circular com ônibus movidos a bateria, silenciosos e circulando 24 horas, porém, ideias à parte, hoje o bairro é servido por várias linhas de ônibus, principalmente por aquelas linhas do Sistema Local da SPTrans, popularmente chamadas de lotação, em referência ao antigo transporte clandestino, feito com Kombis, Topics e Bestas, que em meados no novo milênio, deu lugar a cooperativas com ônibus de pequeno e médio porte (micro e midi).

Micro-ônibus na Praça Cel. Sandoval de Figueiredo, nas imediações do Shopping Metrô Tatuapé

O zoneamento, bastante permissivo, facilitou transformações que resultaram numa paisagem que mistura grandes edifícios, alguns verdadeiros clubes privados e isolados da vida urbana (um péssimo modelo, diga-se de passagem) e pequenos sobrados compondo a quase totalidade de ofertas de comércio e prestação de serviço. Oferece-se de tudo um pouco, uma verdadeira sub-centralidade, ou seja, pode não ser uma Vila Olímpia, mas também passa muito longe de ser um bairro dormitório. Com as ruas dispostas em xadrez na face sul da estação, caminhar fica muito mais fácil, especialmente quando você constrói um mapa cognitivo das ruas mais importantes.

Recomendo a todos que reservem um tempo para conhecer os parques da região, como o CERET, já no Jardim Anália Franco e experimentar os restaurantes, como a gelateria Marco Polo, o fast-food mexicano La Buena Onda e a hamburgueria Garage Burger. Opções mais boêmias estão disponíveis nas ruas Coelho Lisboa, Itapura e Emília Marengo.

Visitar o CERET é sempre um programa agradável

Usando os trens da Linha 11-Coral da CPTM, é possível chegar no Centro de São Paulo em aproximadamente 15 minutos. Para compras populares, ainda com a CPTM, é possível acessar facilmente bairros como Brás e São Miguel Paulista, importantes no nicho em questão.

Rua Emília Marengo: conta com bares e serve como porta de entrada para o Jardim Anália Franco, além de estar conectada à Rua Itapura


Fica aqui o convite! Nem só de bairros como Pinheiros vive o morador de São Paulo!

Centro Comercial Alphaville, uma agradável surpresa

Em outubro/2015 decidi visitar Alphaville. Havia escrito uma crítica sobre a Estação General Miguel Costa para o COMMU e, durante o processo de pesquisa para elaboração do artigo, acabei tropeçando com uma tese.

A tese legendava uma figura com a seguinte descrição:

Centro empresarial tem calçadas largas e ambiência agradável.

Ao lado, um parágrafo destacava a viabilidade dos deslocamentos a pé, importante característica para mim, que não dirijo:

Edifícios residenciais e corporativos, bancos, shopping centers, restaurantes, comércio e serviços variados criam um polo de atratividade, e o fluxo de pedestres composto pela população flutuante e moradores dos edifícios próximos cria uma atmosfera de bairro, sendo possíveis os deslocamentos a pé. Por essa razão, nessa região as calçadas são largas e funcionais. A fiação é subterrânea.

Tem tudo pra ser uma boa experiência, pensei!

Aproveitei que não precisava ir à faculdade naquele dia e fui até a estação depois do expediente. Para quem não conhece, a General Miguel Costa está localizada bem na divisa de Osasco com Carapicuíba.

Para acessar Alphaville, usei a linha 496 da EMTU. Foi uma viagem relativamente tranquila, além disso, eu me planejei para usufruir do benefício da integração EMTU-CPTM, economizando R$ 1,55, assim, fica a dica: considere usar o BOM já ao embarcar na CPTM, pois quando pagar com o Cartão BOM o ônibus da EMTU, você terá o desconto.

Usando o Trafi para visualizar as opções de transporte coletivo disponíveis

Depois de comer e andar um pouco por algumas das alamedas do centro empresarial, decidi entrar no Centro Comercial Alphaville (CCA), que pode ser resumido como um centrinho comercial com ruas bem estreitas e pequenos jardins.

Um exemplo do que eu encontrei no CCA

Dentro dele, notei muitos imóveis para alugar, aparentemente resultado da chegada de shoppings e edifícios mais modernos, o que me deixou um pouco preocupado, porém, não percebi sinais de degradação ou abandono, tudo estava impecável.

Foi o lugar mais tranquilo de todo o passeio. Praticamente sem o ruído provocado pelos automóveis e sem grandes preocupações para andar. Apesar de os motoristas pararem para os pedestres nas faixas não-semaforizadas sem precisar implorar, um ambiente só para pedestres não tem comparação, é sempre melhor.

Um dos mapas disponíveis dentro do CCA

Se do lado de fora do CCA as ruas e avenidas são denominadas alamedas, dentro dele as pequenas ruas e vielas são denominadas calçadas, cada uma recebendo o nome de uma flor diferente. Como são muitas as calçadas, os mapas localizados em diferentes pontos são uma mão na roda. Dentro do Centro Comercial Alphaville existem diversas opções para alimentação, além de bares, que se somam ao comércio e prestação de serviços.

Finalizo dizendo que, sem dúvida alguma, Alphaville constitui uma importante centralidade para toda a Sub-região Oeste, que atrai profissionais não só da Grande São Paulo, mas também do interior. O centro empresarial é realmente amigável para o pedestre e o CCA surpreende pelo ambiente bem cuidado.

Calçadão de Osasco: a 25 de Março da Sub-região Oeste

A 25 de Março, famosa rua de comércio popular da capital paulista, é praticamente impossível de não ser mencionada em diversas datas ao longo do ano. Não seria, aliás, exagero dizer que é bem movimentada praticamente o ano inteiro.

Mas o que muitos não sabem é que, depois da 25 de Março, logo vem o calçadão de Osasco. Veja só um trecho da reportagem Osasco também tem a sua '25 de Março' do Diário de S. Paulo:

Considerado o segundo maior comércio do país, só perdendo para a Rua 25 de Março, na capital, o calçadão no centro de Osasco receberá, até o Natal, cerca de dez milhões pessoas, de acordo com a Aceo (Associação Comercial e Empresarial de Osasco). São mais de 500 mil pessoas circulando diariamente na Rua Antonio Agu e região, entre as 200 lojas do Osasco Plaza Shopping e as mais de 1,5 mil  espalhadas pelas ruas.

Rua Antônio Agú, sinônimo de calçadão

Diversas linhas de ônibus municipais e intermunicipais atendem o calçadão, que conta com baias para ônibus nas duas faces da Estação Osasco, que por sua vez, recebe os trens das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM.

Cronometrei e uma viagem entre as estações Sé e Osasco leva aproximadamente 35 minutos. Para quem vive ao longo da Linha 9-Esmeralda e busca comércio popular, fugindo dos badalados (e caros) shoppings da região, pode ser mais cômodo (e divertido) acessar o calçadão em Osasco do que apostar no Largo Treze, na região de Santo Amaro.

Um ponto alto do calçadão no Centro de Osasco são os carrinhos de cachorro quente. Há quem diga que é obrigatório comer neles ao visitar a cidade, contudo se você não gosta de comida de rua, não se preocupe, existem outras opções de alimentação, como a Casa do Pão de Queijo e as redes de restaurantes e fast-food no Osasco Plaza Shopping, tudo fácil de acessar e muito perto da Estação Osasco.

Osasco Plaza Shopping (esquerda) e comida de rua (direita). Você escolhe!

Para quem pedala, vale lembrar que é proibido circular com as magrelas na região do calçadão, porém, a estação da CPTM conta com bicicletário coberto.

Quando visitei o calçadão, em dezembro de 2015, preferi comer no Shopping União de Osasco, um dos maiores que já conheci e com uma ampla praça de alimentação. Como já havia comprado uma cota do Bilhete Único Semanal, não precisei me preocupar com o fato de andar apenas uma estação (para acessar o Shopping União de Osasco, desembarque na Estação Presidente Altino).