domingo, 10 de janeiro de 2016

Sobremesa na The One Hamburgueria em Suzano

Decidido a explorar mais um pouco da Sub-região Leste da Grande São Paulo, resolvi dar um pulo em Suzano depois do meu expediente. A ideia era simples: (i) dar uma volta rápida pelo centro da cidade, subindo pela inconfundível Rua Benjamin Constant e (ii) experimentar uma sobremesa numa hamburgueria que conheci pela atividade de uma amiga no Foursquare.

Como estava sem minha câmera, não tirei muitas fotos e as que tirei, foram para o Instagram. Vou deixar uma foto bacana da Praça João Pessoa, no comecinho da Benjamin Constant para quem, como eu naquele dia, chega na cidade pela CPTM (Linha 11-Coral).

#Praça João Pessoa, quadrilátero central, Centro, #Suzano, #AltoTietê. Detalhe do parquinho

A photo posted by Caio César Ortega (@caiocco) on


Andando bem calmamente, cheguei na The One e fiquei feliz pela presença de um ambiente refrigerado. Estava bem quente naquele dia.

Meu pedido foi bastante simples: um Rocket Gâteou — a sobremesa que motivou minha visita — e um suco de limão já adoçado. O suco de limão estava bem forte (azedo a ponto de não ser refrescante) e precisei adoçar mais para conseguir beber, já o Rocket Gâteou foi uma experiência diferente.

A ideia do Rocket Gâteou é pensar no sorvete (um Magnum) como um foguete caiu dentro de petit gâteau, esparramando em volta ganache com calda de framboesa e pedaços de morango. É uma sobremesa e tanto, que eu comi sozinho, mas que não comeria sozinho numa próxima vez, pois não tem "miséria" e realmente vem uma quantidade legal de calda, frutas e ganache, que se juntam ao Magnum e, quando você pensa que já está bom, ainda tem um petit gâteau para comer. Não estou dizendo que é enjoativo, mas para quem não come doce de forma exagerada, pode ser um pequeno desafio, hahaha.

Vim pra #Suzano para experimentar uma #sobremesa. #Chocolate, #morango e um #sorvete.

A photo posted by Caio César Ortega (@caiocco) on


De resto, o atendimento foi bom, a rua na qual a hamburgueria está localizada é bem tranquila e realmente não há como ficar receoso. O entorno conta com diversas lojas, outros restaurantes (alguns com uma proposta mais popular do que outros) e barzinhos.

Pretendo voltar lá e experimentar algum lanche um dia, pois as opções clássicas não soam extorsivas em comparação com outras hamburguerias da capital paulista, porém, num olhar geral, eu acho que o custo × benefício da WayCup, em Mogi das Cruzes, ainda não foi batido.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Finalmente visitei o Shopping Tamboré

Em 30/12/2015, esperando encontrar um movimento fraco devido às comemorações para a virada de ano, decidi ir ao Shopping Tamboré, localizado na região de Alphaville.

Embarquei na Estação Palmeiras-Barra Funda e me dirigi até a Estação General Miguel Costa da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) da CPTM, de lá, havia várias opções de ônibus, acabei perdendo um da linha 496, mas pouco depois embarquei na 466, não enfrentei lotação e por volta das 18h eu passava pelas imediações da Estação Carapicuíba, também da Linha 8.

Às 18h21 cheguei no Shopping Tamboré e, pelo menos usando a linha 466 da EMTU e atravessando nas áreas sinalizadas, enfrentei desconforto numa calçada, muito estreita, o que me deixou com a forte impressão de que o acesso do shopping para quem usa ônibus é muito meia boca, apesar da boa movimentação de pessoas, que desciam dos coletivos para entrar no centro comercial.

Resumo minhas impressões da seguinte forma:
  • O shopping é muito menor do que eu pensei que seria, mesmo com a expansão realizada anos atrás;
  • O conceito de open mall realmente está presente, mas não é tão forte quanto no The Square Open Mall (localizado na Granja Viana);
  • O Cinemark tem uma boa apresentação, mas estava incrivelmente cheio! Aparentemente uma boa quantidade de pessoas esperava para pegar o último cineminha de 2015;
  • Existe mesmo uma ligação entre o shopping e o hotel Ibis, mas ela é bem discreta, diferente, por exemplo, do que acontece no Mogi Shopping com o Helbor Urban Concept Hall, no qual você precisa atravessar uma rua interna no estacionamento do shopping para acessar o edifício;
  • A praça de alimentação é boa e existem algumas mesas na área aberta, mas não são muitas;
  • O mobiliário interno para quem precisa se sentar é bem razoável, mas não sei se explora tão bem as partes abertas do shopping;
  • Gostei do lago artificial e das passagens em madeira para mudar de corredor, é um toque diferente, que o The Square, por exemplo, não tem;
  • Acho que o shopping fica no meio termo entre o The Square e o Downtown (localizado na Barra da Tijuca);
  • Pelo mix de lojas, localização, opções de alimentação, acabamento, a despeito do que certas pessoas comentam no Foursquare, não se trata de um shopping que se propõe a receber apenas moradores dos residenciais e pessoas das classes A e B, na verdade, diria que é um shopping voltado principalmente para a classe C;
  • Para quem gosta, o espaço do shopping está integrado à C&C e ao Carrefour, o que talvez explique a verdadeira confusão que eu presenciei no acesso ao estacionamento deste último. Será que o Carrefour não cobra estacionamento e algumas pessoas estavam tentando economizar? Fiquei pensando depois.

Por se tratar de um shopping, não levei minha câmera, pois não gosto de fotografar ambientes do tipo. Procurei fotos no Flickr, mas a única foto legal que eu achei é de 2007, logo, tirada antes da expansão, então vou deixar um vídeo de uma ação publicitária, que complementa bem o link do Foursquare, repleto de fotos tiradas por quem fez check-in:




Não acho que o Shopping Tamboré seja um passeio ruim, ele é… bem… um shopping center, até uns dez anos atrás, era praticamente o único do Barueri (se desconsiderarmos o CCA e o AlphaShopping). Tem uma Saraiva, tem alguns bares com aparência simpática e o ambiente é, graças às áreas abertas, menos claustrofóbico em comparação com a maioria dos shoppings da Grande São Paulo. Minha principal reclamação fica no acesso por ônibus, pensado sem grandes cuidados. Fica então minha dica: se você está na Sub-região Oeste ou pretende se deslocar até ela para fazer compras ou bater perna, não quer encarar o comércio de rua e sabe que vai comer durante o passeio, o Shopping Tamboré pode ser uma opção, que revela também algum grau de versatilidade por facilitar o acesso ao Carrefour, caso você precise fazer passar no mercado depois. Apesar do acesso desleixado para quem vem de ônibus, a região tem uma oferta de linhas muito interessante, o que facilita trajetos mais diretos e/ou para estações da CPTM.

Finalizo dizendo que é interessante como os shoppings em Barueri tentam atrair um tipo de público diferente: Iguatemi se volta para as classes A e B, Tamboré para a classe C e Parque Shopping para as classes C, D e E.